25 de jan. de 2016

Organismo que Não evoluiu em mais de 2 bilhões anos prova que a teoria da evolução é verdadeira





Uma equipe internacional de cientistas descobriu um tipo de microrganismo que não parece ter evoluído ao longo de mais de 2 bilhões de anos.
E o mais surpreendente: essa falta de evolução apoia 100% a teoria da evolução de Charles Darwin.

A não evolução darwiniana

Os cientistas examinaram bactérias de enxofre, microrganismos demasiados pequenos para vermos a olho nu, de 1,8 bilhões de anos, preservados em rochas de águas costeiras da Austrália Ocidental.
Utilizando tecnologia de ponta, eles descobriram que as bactérias têm a mesma aparência que bactérias da mesma região de 2,3 bilhões de anos atrás, e ambos os organismos antigos são indistinguíveis de bactérias modernas de enxofre encontradas na costa do Chile.

Os escritos de Charles Darwin sobre evolução se concentraram muito mais em espécies que mudaram ao longo do tempo do que nas que não mudaram. Mas a “não mudança” também tem uma explicação.

“A regra da biologia é não evoluir a menos que haja mudanças no ambiente físico ou biológico”, disse William Schopf, professor de ciências terrestres, planetárias e espaciais na Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos EUA.

O ambiente em que esses microrganismos vivem se manteve essencialmente inalterado por 3 bilhões de anos. Sendo assim, eles estão bem adaptados a esse ambiente estável e não precisam mudar, ou seja, evoluir.

“Se eles estivessem em um ambiente que não se alterou, mas tivessem, no entanto, evoluído, isso teria indicado que a nossa compreensão da evolução darwiniana estava seriamente errada”, acrescenta Schopf.

Porém, os resultados fizeram exatamente o contrário: forneceram mais uma prova científica do trabalho de Darwin. “Se encaixam perfeitamente com as suas ideias”, conclui o pesquisador.

A análise

Os fósseis foram analisados utilizando diversas técnicas, incluindo espectroscopia Raman, que permite aos cientistas olhar dentro de rochas e determinar a sua composição química, e microscopia laser confocal, que torna fósseis 3D.
Schopf foi pioneiro no uso de ambas as técnicas para a análise de fósseis microscópicos preservados dentro de rochas antigas. 

Esse post foi traduzido, aqui o link original 


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